Fobias Específicas

 

 

Fobias Específicas

 

As fobias podem estar relacionadas aos mais variados objetos e situações. Estima-se que até 23% da população apresentará algum tipo de fobia ao longo da vida.

A fobia específica caracteriza-se por ansiedade clinicamente relevante claramente provocada pela exposição a um objeto ou situação específica e temida (estímulo fóbico), freqüentemente levando ao comportamento de esquiva (a pessoa evita o estímulo fóbico).

O individuo com fobia apresenta medo persistente de objetos e/ou situações que normalmente não incomodam a maioria das pessoas. É consciente de que seus receios não são razoáveis, mas não consegue controlá-los, privando-se de situações muito positivas para si por não conseguir entrar em contato com aquilo que teme. O diagnóstico só é apropriado se os sintomas interferirem significativamente na rotina diária, no funcionamento ocupacional ou na vida social da pessoa.

Os tipos mais freqüentes de fobia específica são:

Animal: medo de animais ou insetos, tais como barata, cachorro, cobra e outros.
Ambiente natural: altura, tempestades, água etc, sangeu, injeção, ferimentos.
Situacional: transportes coletivos, túneis, pontes, elevadores, aviões, dirigir ou permanecer em locais fechados.

O tratamento para as fobias é realizado com medicação e terapia comportamental.

Os antidepressivos são hoje em dia as drogas de escolha para o tratamento dos transtornos ansiosos. Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e os tricíclicos são os mais utilizados. Ansiolíticos como os benzodiazepínicos também são usados; entretanto, medicamentos dessa classe podem causar distúrbios da memória e levar à dependência física.

A terapia comportamental é o tipo de intervenção psicológica que tem demonstrado maior eficácia no tratamento de todos os tipos de fobias, capacitando o paciente a enfrentar e diminuir o medo principalmente através de técnicas baseadas na exposição gradual e sistemática ao objeto temido.