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sexta-feira, 16 de março de 2012

A dissolução dos problemas e os três cérebros

A dissolução dos problemas mediante a Filosofia da Momentaneidade e o manejo dos Três Cérebros.


É necessário aprender a não forjar problemas na vida. Melhor, é preferível sair a campo, levar uma vida que está em harmonia com o Infinito.
Os problemas não são mais que formas mentais, formas criadas pela mente.

O que é um problema?
 É uma forma mental com dois polos, um positivo e outro negativo. Essas formas são sustentadas pela mente e deixam de existir quando a mente deixa de sustenta-las.

O que é que nós devemos fazer? Resolver problemas? Não, não é isso o que se necessita! Então, o quê? O que se necessita é dissolvê-los. Como se dissolvem? Simplesmente, esquecendo-os. Quando alguém está com uma preocupação, saia um pouco ao campo e procure pôr-se em harmonia com todas as coisas, com tudo o que é, com tudo o que foi e com tudo o que será.

Esquecer problemas é básico. Vocês me dirão que “é impossível esquecer os problemas”, porém, sim, é possível. Quando alguém quer esquecê-los, o único que tem de fazer é pôr a trabalhar qualquer outro Centro da máquina orgânica.
Lembrem-se vocês que o organismo humano tem cinco Centros, ou Cilindros, muito importantes: primeiro, o Centro Intelectual, situado no cérebro; segundo, o Centro Emocional, que está localizado, naturalmente, no plexo solar e centros nervosos simpáticos; o terceiro, o Centro Motor, encontra-se na parte superior da espinha dorsal; o quarto, o Centro Instintivo, encontra-se na parte inferior da espinha dorsal; e o quinto, o Centro Sexual, obviamente se encontra no sexo. 
Esses cinco Centros são básicos e indispensáveis, e deve-se aprender a manejá-los.

Sintetizemos um pouco: pensemos unicamente no Centro Intelectual, ou seja, no homem meramente intelectual; pensemos no homem emocional e pensemos também no homem motor-instintivo-sexual. Assim, sintetizando, creio que iremos nos entender, não é verdade? Agora, quanto ao homem intelectual, ele é o que cria os problemas de todo tipo.
Se vocês têm problemas, já disse que se resolvem esquecendo-os, que o importante não é resolvê-los, ao fim e ao cabo, senão dissolvê-los.
Então, como proceder? Pondo a trabalhar o Centro Emocional. Isso é o interessante, porque então o Centro Intelectual descansa e assim esquecemos o problema. E se quisermos trabalhar co qualquer outro Centro, poríamos a funcionar o Centro Instintivo-Motor, e isso já seria suficiente.

Aqui, neste Bosque de Xochimilco [parque florestal muito famoso próximo à capital mexicana] estamos pondo a trabalhar o Centro Emocional e o Instintivo-Motor. Ao Emocional temos posto a trabalhar mediante a troca de impressões, de alegrias, e ao Instintivo-Motor o temos posto a trabalhar montando a cavalo, indo e vindo por este bosque, que é tão formoso.
Bem, estou dando a vocês a chave para dissolver os problemas, e isso é muito importante, não é verdade?
Se vocês me argumentarem que assim não se pode resolver, por exemplo, o pagamento de uma duplicata ou impedir que nos façam correr de casa por não pagar o aluguel, ou o pagamento de alguma dívida etc., eu lhes diria que os fatos são fatos e eles andam por si sós, porém que o problema é algo diferente. O problema é algo que a mente cria. Quando alguém o dissolve, o problema para ele deixa de existir.


As pessoas têm medo de resolver um problema, têm medo de esquecê-lo, e isso é muito grave. Pensam, por exemplo: “Se não pago o aluguel da casa, me expulsam, tenho de sair dela e então, para onde vou?” – eis aí o medo. Primeiro de tudo, tem-se de aprender a não temer, isto é o mais importante: Não Temer!

Quando termina com o temor, a vida reserva à pessoa muitas surpresas agradáveis. Às vezes, o que parecia insolúvel, torna-se solúvel, e o que parecia um problema demasiadamente difícil, resulta mais fácil do que tomar um copo d’água. De maneira que a preocupação ficaria sobrando, não é verdade?
A preocupação danifica a mente, a preocupação faz a mente fica engarrafada no problema. É claro que o problema – com seus dois polos, positivo e negativo –, que não é mais do que uma forma mental, cria conflito lá dentro, e então vem a preocupação, que danifica a mente e danifica o cérebro também.

Aprender a viver de instante em instante, de momento a momento, é o que eu lhes recomendo; aprender a viver sem preocupação de nenhuma espécie, sem formar problemas. Quando alguém aprende a viver de segundo em segundo, de instante em instante, sem projetar-se para o futuro e sem as cargas dolorosas do passado, vê a vida desde outro ângulo, a vê de forma distinta. Façam vocês o ensaio, eu os aconselho.
Ocorreu-me dialogar com vocês sobre isso, neste Bosque de Xochimilco, porque vejo muita gente contente, uns vão e outros vêm, montando a cavalo sob estes arvoredos. As pobres pessoas vêm fugindo dos problemas que, verdadeiramente, elas mesmas os criam. Porém, por mais que fujam, se não os esquecem, os problemas continuarão existindo.

Então, este é o conselho que lhes dou: que vocês nunca sintam temor por nada!
Agora, não quero lhes dizer com isso que não se deva fazer algo, que não se deve trabalhar, que não haja necessidade de conseguir dinheiro para a subsistência, ou para pagar as dívidas etc. Tudo isso deve ser feito, porém sem criar problemas na mente. Aprendam a manejar os Três Cérebros – o intelectual, o emocional e o motor – e vocês verão como mudam. Se houver preocupação emocional, mudem de centro: ponham a trabalhar o instintivo-motor, saiam a passear, montem a cavalo, caminhem que seja, porém façam algo distinto e verão que a vitalidade não se esgotará em vocês, o corpo físico se rejuvenescerá maravilhosamente etc. Esse, pois, é o conselho que lhes dou.

Ali na Ásia há um mosteiro budista muito interessante. Lá, os monges vivem 400 ou 500 anos porque sabem manejar o cérebro intelectual, o cérebro emocional e o cérebro motor. Quando se cansam do cérebro intelectual, utilizam o emocional; quando se cansam do emocional, utilizam o cérebro motor, e nessa forma eles mantêm a energia, não esgotam seus Valores Vitais.
Há quem creia que quando se vem ao mundo é porque nascem em uma data e hora determinadas; bem, nisso não tenho nada a discutir. Porém, ademais, pensa-se que se tem de morrer em determinada data e a determinada idade, e isso, sim, é algo discutível. O que ocorre é que os Senhores do Carma entregam à pessoa um determinado capital da Valores Vitais, que são depositados nos cérebros intelectual, emocional e motor. Se a pessoa esgota qualquer um deles, morre muito rápido, porém se se conservam seus Valores, pode viver até a idade de 90 ou 100 anos, e ainda mais.


De maneira que o que se deve fazer é aprender a manejar os três cérebros. Entendido?
Compreendam por que lhes falo do homem intelectual, do homem emocional e do homem instintivo-motor. Aprendam, pois, a manejar seus três cérebros em perfeito equilíbrio, e verão que, sim, podem conservar seus valores vitais e viver uma longa vida.
Isso é semelhante ao homem que sai a viajar com determinada quantidade de dinheiro. Se desperdiça o dinheiro, não chegará ao fim da viagem, porém se o conserva, não só chega ao fim da viagem, mas que, ademais, tem com que pagar um magnífico hotel e regressar tranquilamente à sua casa.
Assim, repito, aprendam a manejar seus três cérebros, entenderam-me?

Vai-se morrendo, sempre, por partes. Que vocês observem que Franklin Roosevelt, por exemplo, começou a morrer quando contraiu a paralisia, ou seja, a paralisia de seu cérebro motor foi o começo que produziu, ao longo, a sua morte. E quanto a outros, há os que morrem por causa do cérebro intelectual, abusam tanto do intelecto, têm tantas preocupações, que esgotam os Valores que estão nesse cérebro, e por aí começa, até que no fim morrem. Também há outros, como os artistas de cinema, que abusam do cérebro emocional. Por ali começa, até que ao final lhe afeta o coração e morrem.
Assim é a Humanidade. Que vocês não sigam por esse caminho. Aprendam a manejar seus três cérebros com perfeito equilíbrio, não desperdicem seus Valores Vitais e chegarão à ancianidade.


Por: Samael Aun Weor, A Dissolução dos Problemas

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