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sábado, 3 de março de 2012

Descubra como suplantar medos e vícios emocionais


Por Lygya Maya


Muitas pessoas focalizam a atenção delas nos assuntos do corpo, mente e espírito, mas ignoram o nível emocional.  Seus esforços nas teorias analíticas de pensamento não as deixavam explorar a raiz dos sentimentos inconfortáveis gerados pelo medo e vícios destrutivos a saúde e ao sucesso.  Muitos de nós distraímos nossa atenção com conversas em que falamos mal do governo, da vizinha e do namorado para nos livrar da responsabilidade perante situações difíceis.

Outro dia em um restaurante durante o almoço, estava falando exatamente sobre isso, éramos quatro conversando sobre a corrupção tão conhecida por nós em nosso governo, enquanto meus colegas falavam sobre isso eu comia calmamente pensando, como eu poderia fazer para desviar a atenção da conversa do negativo fora de si para o positivo dentro de si.

Assim que terminei perguntei a eles a queima roupa, “Quem colocou nossos governantes no poder?”, houve uma pausa na mesa e a resposta de alguém foi ouvida num volume baixo, “nós”.
“Quem deixa que as coisas aconteçam como acontecem porque acha que não se pode fazer nada sobre isso?” Pausa novamente, a resposta veio desta feita mais alta, “nós” seguida de um argumento sobre outra trapaça governamental de votação de um de nossos estados. Geralmente quando um grupo discute um assunto falando mal do outro isso gera mais excitamento do que falarmos de nós mesmos com soluções para nos apoderarmos do que é de nosso direito, combinar e organizar nossos pensamentos para nos forçar a agir em prol de um mundo melhor ao invés de culpar os outros por nossas limitações. Por isso não desisti e perguntei, “Qual a solução para isso?” Todos concordaram que não havia solução para isso.

Daí eu retruquei, bom...a partir do momento que vocês “acreditam” que não há solução para isso ou aquilo vocês estão certos, não vai haver solução nunca mesmo. Já eu prefiro pensar, que sou líder dos meus pensamentos e meus sentimentos e ninguém vai poder interferir nisso, que podemos mudar nossa realidade constantemente agindo em prol da justiça em todas as oportunidades que nos cercam e a todos que cruzam nossos caminhos. A gente nunca sabe o que aquela ação positiva vai gerar no futuro.

Os olhares estavam cravados em mim e seus olhos bem abertos como se eu estivesse falando uma coisa absurda, minha interpretação dos olhares eram que eu estava sendo muito otimista e fora da realidade.  Continuei... se temos medo das dificuldades e dos desafios e só falamos dele sem fazer nada para ultrapassá-los nunca arriscaremos uma vitória seja ela em qualquer nível que for.

O assunto voltou a ser focalizado na culpa dos outros e esqueceram completamente o que eu tinha dito, daí perguntei mais uma vez, “quem é responsável por nossa felicidade o governo ou nós mesmos?”  mas uma vez os olhares pasmos pararam no ar sem responder, continuei, nada é impossível se quisermos que assim seja, a prova é que atletas estão quebrando record sempre comprovando que não importa a dificuldade de ganhar o mais importante é “acreditar” que tudo é possível. Já pensou se os atletas só falassem de como se sentiam limitados em relação ao Record mundial eles nunca ultrapassariam seus próprios records, não é mesmo?

A ficha continuou sem cair e cansados de serem questionados resolveram levantar e ir embora pra me distrair e parar de perguntar tanta pergunta sem nexo para eles

Não é curioso? Que a maioria da nossa população prefira discutir horas a fio sobre “os problemas do país e nada sobre a solução do mesmo?”. Afinal de contas somos a maioria, ou não somos?


O medo de ultrapassar os próprios medos gerados por nossas experiências e influencias de infância se torna então um vício ao invés de nos proteger, como seria o caso do medo de um incêndio ou desastre automobilístico, nos limita em relação ao sucesso em todos os sentidos. Incluindo nossa autoestima que se torna baixa por causa da constante impressão de que somos “nada” ou seja, o dito popular “Eu? Quem sou eu para mudar alguma coisa?”.  Este tipo de crença nos leva a inércia e a falta de motivação a atuar como lideres na nossa família, nossos colegas, comunidade etc... Não precisamos falar para milhares de pessoa para fazer a diferença necessária, basta sentir, falar e agir em prol da justiça do dia a dia e pronto, esta feita sua contribuição para a humanidade. Assim como podemos ser viciados em falar mal dos outros também podemos criar hábitos positivos em que falamos sobre as mudanças que necessitamos fazer em nós mesmos para mudar a situação ao nosso redor. Pode até ser que não mudemos os governo de imediato mas podemos e devemos mudar nossa maneira de agir em relação a nós, afinal de contas, como podemos querer mudar os outros quando nem sabemos como mudar a nós mesmos?

Os vícios emocionais em geral são criados pelos seguintes medos:

❊ O Medo do que pensamos que esta por vir, às vezes não há nada por vir, mas criamos um drama e ficamos viciados em acreditar nele 100%

❊ O Medo de sentir dor emocional. Nos distraímos para não sentir a tal da dor muitas vezes inconscientemente.

❊ O Medo de lidar com um desafio por pensar que não somos capazes de ultrapassá-lo.

❊ O Medo de que não sejamos fortes o suficiente para conquistar o sucesso ou alguém que queremos.

❊ O Medo de que ninguém nos ame e por isso mesmo não nos amamos também. Muitos de nós achamos isso inevitável, essa linha de pensamento acaba nos destruindo mais e mais.

❊ E ainda há aquele medo que é o medo de “sentir” por não querer ser vulnerável em relação a alguém ou a uma situação.


“Medo de sentir atrai vício de distrair”

Não é a toa que o mundo do entretenimento é um dos mais populares negócios do planeta.  Quanto mais medo se tem de sentir, mais medo se tem de agir. Essa limitação é proveniente da herança emocional da infância, se nada fazemos para mudar esse medo que nos limita, mas iremos criar defesas e limitações.

Outro medo muito popular é o medo de falar em publico, esse medo é o medo comentado por muitas revistas americanas alem de palestrantes famosos que é o medo numero um da humanidade sendo seguido pelo medo da morte. Mas eu acho que não é o medo de falar que aterroriza e sim o medo de se envergonhar por algo dito errado ou algum comentário injusto ou coisa parecida que aterroriza a pessoa. Isso é causado pela insegurança do individuo naquilo que vai ser dito e como vai ser dito. Eu mesma já fui deste grupo e confesso que trabalhei muito para chegar até o microfone sem tremer a voz e me sentir nervosa antes de entrar para o palco e falar sem medo.

Viramos vitimas de nós mesmos, quando não superamos as vibrações emocionais necessitadas de liberação para fluir positivamente sem obstáculos mentais ou espirituais.  É como se precisássemos daquela energia acumulada durante anos para ser renovada e usada para o futuro sucesso que tanto queremos obter.  Se assim não o fazemos iremos virar pessoas vulcânicas como explico no meu “Livro Ame as emoções que você odeia!” em detalhes.

Chamo de pessoas vulcânicas aquelas que não conseguem controlar suas emoções e depois se arrependem do que falaram ou fizeram. O processo emocional é extremamente sensível e por não receber a atenção devida por parte de seus criadores, no caso “nós”, se acumula causando eventualmente danos irreparáveis.

Nada terá muito valor em nossas vidas, caso não tenhamos força suficiente para lidar com as vibrações emocionais produzidas por nós mesmos, através de nossas interpretações criadas desde a infância.

Somos o poder energético capacitado para viver o presente da vida com todas as nossas emoções incluídas. Sendo sorrindo ou chorando devemos entender que as duas emoções têm sua proposta para liberar energias criadas por nós.

Para finalizar com honras vejamos a solução para o medo, mesmo sentindo medo, agir em relação a ele com coragem até que o mesmo não nos amedronte mais.  Por exemplo: se tivéssemos medo de andar de bicicleta e quiséssemos andar na mesma, a solução seria treinar em uma assim mesmo (com medo) para que pudéssemos “aprender” a andar nela e assim fazendo acabaríamos com o medo, não é mesmo?

A coragem irá se tornar nossa amiga se exercitarmos o músculo do atrevimento em relação a nossas crenças limitadas, inseguranças inúteis e autoconfiança menos prezada. Agora é só praticar vamos lá...

Sua na coragem de viver feliz...

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