A Erva de São João, ou HIPÉRICO (hypericum perfuratum), é conhecida há centenas de anos na Europa, sendo considerada no passado como capaz de espantar os maus espíritos (do latim hypericum ). Atualmente é utilizada como antidepressivo, apresentando bons resultados no tratamento da depressão leve.
Durante séculos foi muito utilizada, inicialmente por sua capacidade de cicatrizar feridas, úlceras de pele e queimaduras. Considerada capaz de afastar maus espíritos, foi utilizada no tratamento de inúmeras doenças mentais. Acredita-se que seu nome venha de John King, famoso e muito querido médico inglês, que ficou conhecido por utilizar o hipérico. Era indicada também no tratamento da enurese noturna, doença que acomete preferencialmente crianças. Depois passou a ser conhecida como ansiolítica e útil no tratamento da melancolia. A homeopatia sempre utilizou o hipérico, tendo sido considerado tão importante quanto a arnica, sendo denominada a "arnica dos nervos".
Sua utilização como antidepressivo é recente e foi iniciada na Alemanha.
Recentemente foi submetida a estudo de meta-análise entre grande números de trabalhos europeus e norte-americanos, quando foi comprovada sua ação antidepressiva.
A substância básica é a hipericina e sua dose diária deve ser de 300 mg-1000 mg. A sua ação se deve à inibição da monoamino oxidase (IMAO), enzima que atua sobre os neurotransmissores. Alguns pesquisadores indicam também uma ação na inibição da catecol-metil-transferase (COMT) e outros acreditam que a hipericina tenha ação na recaptação cerebral de serotonina. A ação cicatrizante da erva se deve a uma substância denominada hiperforina, que tem ação bactericida. Sua ação cicatrizante está bem comprovada, sendo sua tintura muito útil no tratamento de feridas e úlceras de pele.
Teria ação antiviral o que daria ao hipérico um espaço para o tratamento da infecção herpética, da gripe e da AIDS, mas esta ação não está comprovada.
Alguns trabalhos aconselham a sua associação com a valeriana, substância sedativa analisada neste trabalho.
A erva pode provocar problemas gastrointestinais (náuseas, gastrite, cólicas) e fototoxicidade, facilitando o aparecimento da catarata. Observa-se sua interação com antidepressivos recaptadores de serotonina (como a setralina), acentuando sua ação, havendo casos de piora da depressão. Interfere com medicamentos como a digoxina e a teofilina, diminuindo seus efeitos. Diminui a ação de drgas imunossupressoras como a ciclosporina (Lancet 2000, 355,548-549).
O seu uso não está indicado no tratamento de depressão severa.
O GINSENG (panax ginseng) é nativo da Ásia (China) onde é largamente cultivado, sendo a sua raiz a parte de onde é retirado o produto fitoterápico. O nome "panax" vem do grego "panakos" e quer dizer panacéia, isto é, apresenta inúmeras ações terapêuticas, tendo sido considerada pelos chineses uma substância miraculosa, que cura todas as doenças. A palavra ginseng significa "a maravilha do mundo". Posteriormente foi identificada na América do Norte, onde também é nativa e recebe o nome de "garantoquen". A planta chinesa (panax ginseng) é um pouco maior que a norte-americana (panax quinquefolius), mas com as mesmas características.
O chá feito da raiz é um pouco amargo e sem cheiro.
Utilizada para o combate da fadiga, revitalizando as energias, e afastando os sintomas da velhice é considerada como capaz de prolongar a vida, curando doenças dos pulmões e tumores.
O ginseng contém como substância ativa o ginsenosídeo.
É utilizada na China, no tratamento da gastrite, de vômitos e de problemas nervosos.
Sua ação sobre o esgotamento nervoso e o estresse é muito conhecida. Acredita-se que melhore o vigor sexual, o tônus muscular e da pele.
Recentemente foi publicado na imprensa médica ( Arch Intern Med. 2000;160:1009-1013) um artigo que revela ser o GINSENG (Panax quinquefolius) útil no controle do Diabetes Mellitus tipo 2. A dose utilizada para o controle do diabetes é de 3 gramas de ginseng, junto com a alimentação, e com isto se consegue diminuir a glicose sanguínea em 20%. Não se sabe como a erva age, havendo uma sugestão que possa retardar a absorção de carboidratos ao nível digestivo, ou mesmo modular a produção de insulina. É importante que se saliente que há medidas muito simples que controlam com segurança o diabetes tipo 2: como a perda de peso, a dieta pobre em carboidratos e principalmente os exercícios físicos.
Pode provocar insônia e irritabilidade, sendo possível desencadear crises de pressão alta.
Acentua a ação do álcool e aumenta o efeito de anticoagulante (dicumarínico).
Durante séculos foi muito utilizada, inicialmente por sua capacidade de cicatrizar feridas, úlceras de pele e queimaduras. Considerada capaz de afastar maus espíritos, foi utilizada no tratamento de inúmeras doenças mentais. Acredita-se que seu nome venha de John King, famoso e muito querido médico inglês, que ficou conhecido por utilizar o hipérico. Era indicada também no tratamento da enurese noturna, doença que acomete preferencialmente crianças. Depois passou a ser conhecida como ansiolítica e útil no tratamento da melancolia. A homeopatia sempre utilizou o hipérico, tendo sido considerado tão importante quanto a arnica, sendo denominada a "arnica dos nervos".
Sua utilização como antidepressivo é recente e foi iniciada na Alemanha.
Recentemente foi submetida a estudo de meta-análise entre grande números de trabalhos europeus e norte-americanos, quando foi comprovada sua ação antidepressiva.
A substância básica é a hipericina e sua dose diária deve ser de 300 mg-1000 mg. A sua ação se deve à inibição da monoamino oxidase (IMAO), enzima que atua sobre os neurotransmissores. Alguns pesquisadores indicam também uma ação na inibição da catecol-metil-transferase (COMT) e outros acreditam que a hipericina tenha ação na recaptação cerebral de serotonina. A ação cicatrizante da erva se deve a uma substância denominada hiperforina, que tem ação bactericida. Sua ação cicatrizante está bem comprovada, sendo sua tintura muito útil no tratamento de feridas e úlceras de pele.
Teria ação antiviral o que daria ao hipérico um espaço para o tratamento da infecção herpética, da gripe e da AIDS, mas esta ação não está comprovada.
Alguns trabalhos aconselham a sua associação com a valeriana, substância sedativa analisada neste trabalho.
A erva pode provocar problemas gastrointestinais (náuseas, gastrite, cólicas) e fototoxicidade, facilitando o aparecimento da catarata. Observa-se sua interação com antidepressivos recaptadores de serotonina (como a setralina), acentuando sua ação, havendo casos de piora da depressão. Interfere com medicamentos como a digoxina e a teofilina, diminuindo seus efeitos. Diminui a ação de drgas imunossupressoras como a ciclosporina (Lancet 2000, 355,548-549).
O seu uso não está indicado no tratamento de depressão severa.
O GINSENG (panax ginseng) é nativo da Ásia (China) onde é largamente cultivado, sendo a sua raiz a parte de onde é retirado o produto fitoterápico. O nome "panax" vem do grego "panakos" e quer dizer panacéia, isto é, apresenta inúmeras ações terapêuticas, tendo sido considerada pelos chineses uma substância miraculosa, que cura todas as doenças. A palavra ginseng significa "a maravilha do mundo". Posteriormente foi identificada na América do Norte, onde também é nativa e recebe o nome de "garantoquen". A planta chinesa (panax ginseng) é um pouco maior que a norte-americana (panax quinquefolius), mas com as mesmas características.
O chá feito da raiz é um pouco amargo e sem cheiro.
Utilizada para o combate da fadiga, revitalizando as energias, e afastando os sintomas da velhice é considerada como capaz de prolongar a vida, curando doenças dos pulmões e tumores.
O ginseng contém como substância ativa o ginsenosídeo.
É utilizada na China, no tratamento da gastrite, de vômitos e de problemas nervosos.
Sua ação sobre o esgotamento nervoso e o estresse é muito conhecida. Acredita-se que melhore o vigor sexual, o tônus muscular e da pele.
Recentemente foi publicado na imprensa médica ( Arch Intern Med. 2000;160:1009-1013) um artigo que revela ser o GINSENG (Panax quinquefolius) útil no controle do Diabetes Mellitus tipo 2. A dose utilizada para o controle do diabetes é de 3 gramas de ginseng, junto com a alimentação, e com isto se consegue diminuir a glicose sanguínea em 20%. Não se sabe como a erva age, havendo uma sugestão que possa retardar a absorção de carboidratos ao nível digestivo, ou mesmo modular a produção de insulina. É importante que se saliente que há medidas muito simples que controlam com segurança o diabetes tipo 2: como a perda de peso, a dieta pobre em carboidratos e principalmente os exercícios físicos.
Pode provocar insônia e irritabilidade, sendo possível desencadear crises de pressão alta.
Acentua a ação do álcool e aumenta o efeito de anticoagulante (dicumarínico).