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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Uma grande aflição - Síndrome do Pânico


O transtorno - ou síndrome - do Pânico é caracterizado por crises intensas, repentinas e graves de ansiedade e medo. Geralmente são acompanhadas de vários sintomas físicos como palpitações, respiração rápida ou sensação de asfixia, visão turva, tonturas e sentimentos de irrealidade (despersonalzção ou desrealização). 

Existe além desses, um constante sentimento de medo de morrer, de perder o autocontrole ou de ficar louco.
O ataque de pânico deve ocorrer de forma inesperada (espontâneo, não evocado, "vindo do nada"), sem associação a um ativador situacional (um objeto ou uma situação qualquer do dia a dia). Pelo menos dois ataques de pânico são necessários para o diagnóstico, mas a maioria dos indivíduos tem um número consideravelmente maior de ataques.
Ataques ligados a determinadas situações ou objetos podem ocorrer, mas são menos comuns.

Há uma preocupação intensa acerca do próximo ataque de pânico, podendo levar ao desenvolvimento de um comportamento de esquiva que pode satisfazer os critérios sintomáticos para agarofobia.


  

O diagnostico neste caso passa a ser Transtorno de Pânico com Agorafobia. Embora a Agorafobia possa desenvolver-se a qualquer momento, seu início se dá geralmente durante o primeiro ano da ocorrência dos ataques de pânico. O curso da Agorafobia e seu relacionamento com o curso dos Ataques de Pânico são variáveis. Em alguns casos, uma diminuição ou remissão dos Ataques de Pânico pode ser seguida por uma diminuição correspondente na esquiva e ansiedade agorafóbicas.
O transtorno depressivo agudo  é outro transtorno que ocorre com frequência (50-65%) em indivíduos com Transtorno de Pânico. Em aproximadamente um terço das pessoas com ambos os transtornos, a depressão precede o início do Transtorno de Pânico. Nos dois terços restantes, a depressão ocorre ao mesmo tempo ou após o início do Transtorno de Pânico.
A idade de início para o Transtorno de Pânico varia muito, sendo mais típica em indivíduos que estão na fase final da adolescência e adultos na faixa dos 30 anos. Apenas um pequeno número de casos começa na infância, e o início após os 45 anos é bastante incomum, mas pode ocorrer.
O curso habitual é crônico, porém flutuante. Alguns indivíduos podem ter surtos episódicos com anos de remissão neste intervalo, e outros, podem ter uma sintomatologia severa contínua.

Critérios Diagnósticos para Síndrome do Pânico

  • Ataques de Pânico recorrentes e inesperados.
  • Pelo menos um dos ataques foi seguido por um mês (ou mais) de uma (ou mais) das seguintes características:
    - preocupação persistente acerca de ter ataques adicionais.
    - preocupação acerca das implicações do ataque ou suas consequências (por ex., perder o controle, ter um ataque cardíaco, "ficar louco").
    - uma alteração comportamental significativa relacionada aos ataques.
  • Ausência ou presença de Agorafobia.
  • Os Ataques de Pânico não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., droga de abuso, medicamento) ou de uma condição médica geral (por ex., hipertiroidismo).
  • Os Ataques de Pânico não são melhor explicados por outro transtorno mental, como
    - Fobia Social (por ex., ocorrendo quando da exposição a situações sociais temidas),
    - Fobia Específica (por ex., ocorrendo quando da exposição a uma situação fóbica específica),
    - Transtorno Obsessivo-Compulsivo (por ex., quando da exposição à sujeira, em alguém com uma obsessão de contaminação),
    - Transtorno de Estresse Pós-Traumático (por ex., em resposta a estímulos associados a um estressor severo) ou
    - Transtorno de Ansiedade de Separação (por ex., em resposta a estar afastado do lar ou de parentes queridos).

Fonte: http://www.galenoalvarenga.com.br/

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