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terça-feira, 16 de agosto de 2011

O que é TOC? você têm?




O TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) é um transtorno psiquiátrico que se caracterizam pela presença de pensamentos, dúvidas, imagens ou impulsos desagradáveis e difíceis de afastar (obsessões) e por comportamentos repetitivos (compulsões e rituais) que são realizados em reposta ao sofrimento resultante das obsessões ou de acordo com regras rígidas.

Quais os sintomas do TOC?
Os sintomas do TOC são muitos, mas tendem a se agrupar em alguns tipos mais gerais, incluindo:
- Obsessões com conteúdos agressivos, religiosos e sexuais e compulsões de checagem;
- Obsessões de simetria e compulsões de ordenação, contagem e repetição dos rituais;
- Obsessões de contaminação e compulsões de lavagem ou limpeza;
- Obsessões e compulsões de acumulação (“colecionismo”).
Muitas pessoas tem sintomas obsessivo-compulsivos que, no entanto, não tomam seu tempo, não resultam em sofrimento e não atrapalham o seu funcionamento diário. Estas pessoas não sofrem de TOC. Acredita-se que somente em 2 a 2,5% da população em geral os sintomas descritos acima alcancem gravidade suficiente a ponto de merecer o diagnóstico de TOC.

Quais são as causas do TOC?
Ainda não se sabe exatamente. No entanto, suspeita-se que o TOC seja causado tanto por fatores inatos quanto por eventos ambientais. Por exemplo, sabe-se que até 30% dos pacientes com TOC apresentam histórico familiar de sintomas obsessivo-compulsivos, sugerindo que, às vezes, o TOC pode ser em parte uma doença herdada.
Em contrapartida, em pacientes sem história familiar de TOC, fatores ambientais (como acontecimentos traumáticos ou infecções de garganta) podem ter um papel mais importante.
De qualquer forma, acredita-se que estes fatores biológicos e psicológicos levam a um desequilíbrio químico de alguns circuitos cerebrais, chamados cortico-estriato-tálamo-corticais. Estes circuitos conectam a superfície (ou córtex) dos lobos frontais ao estriado (estrutura cerebral localizada abaixo do córtex) e tálamo (estrutura cerebral mais profunda e central) e daí de volta ao córtex frontal. O uso de medicamentos que aumentam o nível de serotonina na sinapse (espaço de comunicação entre os neurônios) resulta no reequilíbrio (diminuição) da atividade destes circuitos e melhora dos sintomas obsessivo-compulsivos. O mesmo efeito ocorre com tratamento psicoterápico (não medicamentoso) adequado.

Quais doenças que podem ser confundidas com o TOC?
Existe uma série de transtornos psiquiátricos que se assemelham muito ao TOC e por isso são chamados de transtornos do espectro obsessivo-compulsivo. Muitas vezes, esses transtornos são tratados de forma semelhante ao TOC. O maior exemplo deste grupo é o transtorno dismórfico corporal (o ‘sofrimento da feiúra imaginária’), onde o paciente se queixa de uma deformidade física e apresenta vários comportamentos compulsivos, como checar sua suposta deformidade no espelho e buscar, repetidamente, confirmação de amigos e familiares quanto à inexistência de uma anormalidade física.
Frequentemente, as pessoas se referem a indivíduos que abusam de álcool ou drogas, que comem muito, que tem problemas com jogo, ou outros comportamentos excessivos, como “compulsivos”. No entanto, os comportamentos apresentados por estes indivíduos são mais “impulsivos” e não indicam a presença de TOC.
Enquanto os comportamentos de pacientes com TOC reduzem, transitoriamente, a ansiedade e o sofrimento, os comportamentos de pacientes com abuso de álcool, drogas ou jogo são realizados, ao menos no início da doença, para a obtenção de prazer. Nada impede, no entanto, que pacientes com TOC propriamente dito também desenvolvam alguns comportamentos.
Pacientes com depressão, assim como pacientes com TOC, se queixam de pensamentos repetitivos e desagradáveis. No entanto, na depressão estes pensamentos geralmente consistem em ruminações auto acusatórias e não em pensamentos tipicamente obsessivos. Embora sejam dois transtornos psiquiátricos diferentes, até dois terços dos pacientes com TOC apresentam um episódio de depressão ao longo da vida.
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica grave e crônica, na qual o indivíduo costuma perder o contato com a realidade e não reconhecer a irracionalidade de seus sintomas, como delírios, alucinações e isolamento social. Ao contrário, pacientes com TOC geralmente apresentam boa crítica em relação aos seus pensamentos e rituais, e tentam resistir a eles.

Como é feito o diagnóstico de TOC?
O diagnóstico só pode ser feito por um médico, preferencialmente psiquiatra. O diagnóstico envolve a coleta cuidadosa da história clínica do paciente e o exame de seu estado mental.
Caso suspeite de alguma outra causa médica para os sintomas, o médico pode solicitar alguns exames (como exames de sangue, tomografia ou ressonância magnética do crânio). No entanto, na grande maioria dos casos de TOC, esses exames complementares não são necessários.

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