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sábado, 11 de junho de 2011

O que é uma “doença mental”?


“Doença mental” engloba um amplo espectro de problemas patológicos que afectam a mente, usualmente provocando grande desconforto interior e alterando comportamentos. Provoca uma enorme variedade de sintomas entre as quais queixas a nível do humor, ansiedade, memória, percepção e pensamento. Diferentes sinais e sintomas reúnem-se e evoluem no tempo, caracterizando as diferentes doenças mentais, que têm em comum tornarem a pessoa disfuncional, a nível pessoal, familiar, social e laboral, alterando, tanto pela intensidade como pela persistência, o dia-a-dia da pessoa que sofre.


 O que causa uma “doença mental”?
A doença mental, tal como a maioria das doenças, é multifactorial, ou seja, resulta da combinação de diferentes factores. Assim é na conjugação da nossa base genética com o meio que nos envolve e seus momentos ou períodos importantes (facilitadores/desencadeadores) que a doença pode surgir, repentinamente ou de forma mais insidiosa. Uma das clássicas formas de olhar para as causas da doença mental, subdivide-as em doenças de causa endógena (resultado de factores hereditários e constitucionais), em doenças de causa exógena, sendo que estas, ao contrário das primeiras, são mais reactivas ao acontecimentos do dia-a-dia e menos dependentes da nossa genética, biologia e fisiologia. Seja qual for a causa existe sofrimento psicológico usualmente com repercussões a nível físico.
 
  
Mitos associados às doenças mentais
1. As pessoas que sofrem de doenças mentais nunca irão recuperar
As doenças mentais tratam-se e a maior parte dos doentes recuperaram a saúde. As doenças mentais devem ser encaradas do mesmo modo como se olha para as doenças físicas.
2. Pessoas com doenças mentais são perigosas e devem ser excluídas da família, da comunidade e da sociedade?
Não. Os doentes mentais não representam perigo acrescido para a família, comunidade ou sociedade. Por esse motivo, devem ser tratadas adequadamente e inseridas na comunidade, sem medo ou exclusão. Assim, dentro das suas limitações, poderão levar uma vida normal, feliz e produtiva.
3. A doença mental deve-se à pobreza e/ou pouca inteligência
Em geral a doença mental, tal como outras doenças físicas, pode afectar qualquer pessoa, independentemente da sua idade, emprego ou habilitações escolares; claro que há doenças que afectam a inteligência e que se procuram tratar.
4. A doença mental é causada por fraqueza individual
Estas pessoas não escolhem ficar doentes, trata-se de uma doença e não de uma fraqueza de carácter.
5. A doença mental é uma doença rara
Doenças mentais (ansiedade, depressão, esquizofrenia, etc.) podem afectar qualquer pessoa em qualquer época da sua vida. Podem causar mais sofrimento e incapacidade que qualquer outro tipo de problema de saúde. A Organização Mundial de Saúde, em 2001, refere que 1 em cada 4 pessoas poderá ser afectada, ao longo da sua vida, por uma doença mental.


Estigma das doenças mentais
As pessoas com doença mental descompensada agem de forma diferente devido à sua doença. São marcados como diferente e dificilmente aceites pelos demais. Pessoas nestas condições atraem medo, hostilidade e desaprovação em vez de compaixão, apoio e compreensão. Com o tempo, começam a sentir-se como estranhos e excluídos da sociedade. O estigma relacionado com a doença mental provém do medo do desconhecido e de um conjunto de falsas crenças originadas pela falta de conhecimento e compreensão dos diferentes tipos de patologias.

Assim, o estigma são como que rótulos negativos usados para identificar pessoas que sofrem de doenças mentais, criando barreiras que impedem os indivíduos e suas famílias de procurar ajuda, pelo medo de serem excluídos. A exclusão e discriminação é pois o resultado dos estigmas e preconceitos contra o doente e a doença mental e são um grande obstáculo à recuperação do doente mental e sua participação na sociedade, pois restringem as oportunidades a que as pessoas com doenças mentais têm direito. Lembre-se:

- Não há nada de que se envergonhar.
- O estigma abarca tudo e todos os que se relacionam com a pessoa que sofre de uma doença mental.
- A sociedade em geral está menos preparada para aceitar e ajudar as pessoas com doença mental do que as pessoas com doença física.
Cuidar sim, discriminar não. Cada ser humano nasce e desenvolve-se de maneira única. Nenhuma pessoa é igual à outra, reconhecer isso é fundamental para compreender e respeitar os diferentes.

Há qualquer coisa que não está bem com alguém que conheço

 
Está preocupada(o) com a alteração de comportamento de alguém que conhece?
Se alguém que conhece começou a ficar confuso, evita as pessoas, tem ideias que não estão de acordo com as de todas as outras pessoas, comporta-se de forma diferente do que seria de esperar, então é importante falar com um médico para se ter orientação e ajuda…
A razão para estas mudanças pode estar no desenvolvimento de uma doença, pelo que quanto mais cedo for consultado um(a) médico(a) melhor.

 Lista de pistas importantes a considerar:
» Deixou de falar com familiares ou amigos
» Perdeu a vontade e motivação para as actividades habituais
» Começou a ficar com medo(s) ou com desconfianças sem motivo
» Deixou de se alimentar, come às escondidas
» Dorme mal ou não consegue dormir toda a noite
» Começou a ter ideias estranhas
» Ouve vozes que mais ninguém consegue ouvir
» Tem graves dificuldades de concentração
» Diz ou escreve coisas que não fazem sentido
» Abusa de álcool ou drogas


Como conseguir ajuda?
» Incentivar a pessoa a procurar um médico
» Oferecer suporte, acompanhando a pessoa ao médico
» Sugerir que se escreva algumas notas em conjunto, para ajudar a explicar o que se passa na consulta
» Se a pessoa recusa tratamento, procure o médico para poder ter conselho e orientação.

E quanto às drogas?

Por vezes os familiares ou amigos ficam preocupados sem saber se a alteração de comportamentos está relacionada com o consumo de drogas, o que se verifica em alguns casos. Algumas pessoas que começam a desenvolver problemas psiquiátricos consomem álcool ou drogas para se sentirem melhor ou como um sinal de que precisam de ajuda. Embora estes consumos possam fazer com que essa pessoa se sintam momentaneamente bem, o que realmente acontece é um agravamento dos sintomas e uma maior dificuldade na recuperação.
Dificultando ainda mais estas questões, há que dizer que as drogas podem produzir sintomas semelhantes às queixas das doenças psicóticas como a esquizofrenia. Por exemplo, o álcool ou o haxixe podem produzir uma perda da noção da realidade e a sensação de que se é vigiado, perseguido ou atacado. Se os sintomas são devidos ao consumo de drogas (psicose secundária ao consumo) deverão desaparecer completamente após o fim do consumo, quando a droga for eliminada do corpo.
Já o uso prolongado de certas drogas pode produzir efeitos de longa duração. Se o consumo de drogas começar a interferir no dia-a-dia, causando problemas em casa, na escola ou no trabalho, a ajuda médica deve ser procurada quanto antes. O Médico de Família pode fazer uma avaliação clínica para saber se existe algum problema psiquiátrico que origina esses consumos e que deve ser tratado, ou se as pessoas devem ser desde logo encaminhadas para centros de tratamento de álcool ou drogas. Algumas vezes pode existir mais de uma doença psiquiátrica.
Pode ser muito difícil para os familiares perceberem a influência do álcool ou drogas no comportamento do indivíduo. Estes assuntos são complicados e não há nada como procurar ajuda de especialistas.
Incentive a consulta a um(a) médico(a)
 
Algumas vezes isto pode ser muito difícil, pois a/o doente sente que criticam o seu comportamento, sente que os outros estão contra si e pode estar com medo ou revoltada(o). Algumas das vezes também se podem encontrar confusos, tendo problemas para ordenar os pensamentos de maneira a explicar o que se pode estar a passar consigo… ou podem-se estar a sentir com muito medo ou ansiosos… ou podem não ter a consciência que estão doentes.
» Fale destes problemas quando sentir que a pessoa está calma, momento em que é mais provável que haja cooperação da parte desta. Ex: gostava de poder falar contigo acerca de um assunto importante – é boa altura agora ou é melhor falar mais tarde?
» Peça a outra pessoa que fale com o familiar ou amigo se sente que este não confia ou antipatiza consigo. Deve-se focar no que a outra pessoa deve estar a sentir, mantendo-se imparcial. Inicialmente é melhor centra-se nos problemas que a outra pessoa se sente à vontade para falar. Ex: eu sei que nos últimos dias tens tido problemas para dormir e estar concentrado. Gostarias de falar com o médico?
» Leve as pessoas a pensar que o médico é alguém que ajuda a resolver situações difíceis e que não vai julgar os comportamentos.
» Sugira que a ida ao médico é apoiada por si e por outras pessoas.
» Discuta a situação com o médico, especialmente se há resistência por parte do outro. Lembre-se de registar de forma simples e claras as suas preocupações.
Se há muita resistência a ir visitar o médico, consulte-o primeiro para discutir e planear soluções. Poderá ser possível e útil o médico ir a casa avaliar a pessoa. Se não for possível, o médico poderá sempre dar esclarecimentos e ajudar os amigos e familiares que estão preocupados. Em Portugal existe uma lei que obriga a pessoa a ser tratada mesmo contra a sua vontade, sempre que, após a avaliação médica, se concluir que a pessoa tem uma doença mental grave, que a pessoa não se apercebe da gravidade da doença, que a pessoa não se quer tratar e que o estado clínico em se encontra pode ser perigosa para si ou para outros.
Para isso, é necessário que alguém (familiar, amigo, vizinho) procure ajuda no delegado de saúde da área de residência. Lembre-se sempre que o primeiro passo é o mais difícil.
Como saber mais?
Para mais informações consulte o seu médico, que se achar necessário orientará para uma consulta de especialidade. Em caso de urgência, dirija-se ao serviço de urgência da sua área de residência. Não se acomode. Quando algo está mal, procure ajuda!

Testemunhos

M.M. 22 anos
Assisti a uma conferência há 2/3 anos dada pela Dra Filipa Palha, cujo objectivo era apresentar a Encontrar-se. Confesso que gostei da sua exposição, daí ter procurado mais informações acerca da associação. Infelizmente já tive 2 problemas psiquiátricos graves, em que perco a minha identidade, tornando-me completamente dependente de alguém que cuide de mim. Aconteceu isto quando tive uma Depressão e uma Rotura Psicótica devido a Stress Interpessoal. Foram tempos horríveis, em que só me lembro de alguns episódios soltos, e em que, devido à medicação ou pelo próprio estado em que me encontrava, muita coisa esqueci.
E ainda bem. Sei que, felizmente, estou bem melhor, apesar de ainda medicada para evitar possíveis recaídas e por ser, por natureza, uma pessoa ansiosa. Nunca estive internada (porque a minha mãe não deixou e preferiu ficar ela comigo, abdicando do seu emprego durante algum tempo), mas sei o que custa sofrer ou ter sofrido de uma doença psiquiátrica grave e, por isso, fico feliz que esta associação exista. Tive sorte no meio do azar, apesar de ter sido mal diagnosticada primeiramente, mudei de psiquiatra e melhorei a olhos vistos.
Aconselho quem sofrer de alguma doença deste foro a procurar bons profissionais, já que, infelizmente, nem todos o são. Hoje em dia consigo ser a pessoa que sempre fui, mais madura talvez, acho que se aprende sempre que estas doenças batem à porta.. Consigo acordar todos os dias com um sorriso e agradecer por estar como estou. Tenho amigos, família e, acima de tudo, saúde! É o bem mais precioso que podemos ter.. o resto, o amor, a felicidade, o sentimento de plenitude e de realização pessoal e profissional.. vem por acréscimo! Obrigada a todas as pessoas que me ajudaram a ultrapassar os problemas mais graves da minha vida.. sobretudo à minha mãe e ao meu médico.
Sofia – 32 Anos
A Sofia tem 32 anos, tem formação superior e fala-nos da sua experiência com a “depressão, com traços bipolares” que diz, “ainda ter…”
Deixamos aqui a transcrição do seu email onde nos conta um pouco da sua experiência com a doença mental.
“Obrigada por existirem. Faz falta um trabalho sério. Confesso que foi das coisas que mais senti falta e que me fez sentir mais desamparada. Principalmente quando fui confrontada com a bipolaridade.
Procurei associações, linhas de apoio. Além de ter sido atendida em associações por pessoas sem qualquer formação, a frustração foi maior quando numa noite de desespero tentei apoio numa linha que supostamente evita suicídios. Ninguém atendeu! Como tudo começou é algo que procuro descobrir há já alguns anos. Identifico como ponto de viragem da minha vida a saída da minha terra natal e, por conseguinte, de casa de meus pais, para estudar em Lisboa. Mas acho que tudo já estava dentro de mim. E a minha natureza acabaria por se revelar.
Em quase 15 anos, têm sido várias as depressões
Vário os medicamentos. Muitos deles completamente ao lado e que só pioraram o meu estado
Inúmeras crises
Muitos cortes, muitas marcas no corpo
Muito álcool. Alguns excessos
Muitos gastos incontrolados
Vários diagnósticos
Muitas fugas para a frente
Duas tentativas de suicídio. Com a última cheguei mesmo a morrer, para ser depois trazida de volta
Muita luta
Muita solidão e incompreensão. Por parte das mais variadas pessoas: colegas, familiares, marido, amigos, médicos… da sociedade!
Uma perna partida é fácil entender, mas afinal quem tenta entender o que não vê? Para compreender o que nunca experiênciou? Para compreender o outro?
E “afinal que razões pode ter uma mulher, bonita, inteligente, simpática, educada, saudável, com família, amigos, para deprimir? Deve ser falta do que fazer! Eu cá não tenho tempo para isso!!!” Quantas vezes ouvimos isto…
Confesso que já estou habituada aos altos e baixos.
O pior foi a minha última grande depressão ter-me custado a vida que tinha e que tanto lutei para alcançar. Por causa da minha doença mental, de mau diagnóstico e pior acompanhamento perdi o tudo o que tinha alcançado e deixei a vida que sempre sonhei para mim, o meu emprego de sonho, a minha carreira, “amigos”. Por pouco perdia também o casamento. É como se um dia tivesse adormecido feliz, meio doente talvez, mas com a minha tão sonhada toda no sítio; mais tarde acordo, doente, com a vida num frangalho, irreconhecível.
Actualmente estou bem acompanhada, bem medicada. Durmo! Que sensação
Tenho evoluído! Sinto-me mais segura, mais tranquila, mais consciente de mim, da minha doença, dos riscos, de como ir controlando cortes e desesperos agudos. Hoje abraço e tenho orgulho na minha diferença, que tantas vezes me valeu o rótulo de “fora da norma”
Só ainda não consegui reconstruir a minha vida profissional e financeira…
Sempre tive muita esperança, muita certeza e acreditar no amanhã!
Talvez pareça incoerente, mas no meio do sofrimento, da solidão, da incompreensão, sempre soube que há uma luz ao fundo do túnel. Sei que estou neste mundo para ser feliz. E vou sê-lo. Só há momentos muito difíceis. Que quando se soma e se faz um balanço, parecem ser o real somatório de tudo.
Os cortes, as tentativas de suicídio… no fundo mais não são que tentativas de pôr fim à dor imensa que por vezes toma conta de mim e por momentos atinge proporções insustentáveis. Mas quando o Sol brilha, como este amanhecer de hoje promete, vejo que há realmente coisas muito boas. Por muito que tenha perdido o rumo e ande hoje tão perdida, vale a pena lutar e estar cá!
Sonho-me tranquila, segura, feliz!
Sonho-me de volta ao meu sucesso, de volta à minha vida preenchida e interessante!
Sonho com uma vitória desta luta conta o estigma e o preconceito associados às doenças mentais!”
P.S. Só uma última nota relativamente à falta de apoio que temos neste país: na minha última tentativa de suicídio, o psiquiatra do hospital deu-me alta logo no dia seguinte. Falou comigo 5 minutos e mandou-me pra casa, sem medicação, sem apoio, apenas confiando que eu não iria tentar novamente. Aliás, numa altura tão complicada como uma tentativa de suicídio, senti-me muito maltratada no hospital, pois qualquer enfermeiro e/ou auxiliar que passasse perto da minha cama, comentava a minha tentativa de uma forma pejorativa. Chegaram a vir-me perguntar, ainda toda entubada e ligada, o que tinha na cabeça!
M.H 50 anos
Chamo-me M.H., tenho 50 anos e sofro de PERSONALIDADE BORDERLINE GRAVE NIVEL 3, estando a ser seguida no Hospital Magalhães Lemos desde 2003. Ontem por casualidade fui a um café em Leça e destaquei uma folha duma revista em que fala da UPA.
Fiquei deveras feliz. Feliz porque não estou só nesta longa caminhada que são estas doenças do foro psiquiátrico e mais, pela discriminação que sofremos cada um de nós que padece desta s doenças sem telas pedido.
Falo pela experiência.
Andei desde 2000 no Hospital de S. João em Psiquiatria por sofrer de anorexia nervosa. Tinha lá uma excelente Médica, mas mudaram-me para um Médico que era o extremo oposto; não digo aqui os nomes pois respeito os nomes e a individualidade das pessoas que lá me trataram, mas falo de pessoas que com quem convivi aqui perto de casa, pois moro na Senhora da Hora, E chamaram-me de drogada pelo aspecto magro que tinha; anormal, maluca; agora deu-lhe para isto; enfim não acabaria aqui de enumerar as palavras ditas por pessoas sem escrúpulos e eu comecei cada vez mais a isolar-me a exclui-las e não falar.
Curei-me da anorexia e em 2003 passei para o Magalhães Lemos aonde encontrei pessoas que me dignificaram, que não me apontam os dedos, mas sim que me tratam com zelo e carinho, pois afinal somos todos iguais. Tenho o meu corpo todo auto-mutilado por razões que eu ainda não sei tenho alturas em entrar em pânico ansiosa e vêm a cabeça ideias de cortar-me e tenho de passar ao acto, mesmo com a medicação, mesmo pedindo ajuda ao médico; ai corto-me e sinto um alívio como se tivesse tomado uma caixa de valium’s. è u m paradoxo mas é a realidade.
Agora quando ando na rua tenho que ter os braços tapados, pois senão todos me olham e perguntam o que tem nos braços; há alturas em que digo foi um acidente, mas há sempre aquele olhar que nos mata. É uma realidade que somos postos de lado. A nossa sociedade ainda não se consciencializou para estas doenças. Pensa que quem anda num hospital psiquiátrico ou num psiquiatra é maluca ou doido.
Fico feliz por existirem.
Ter-me-ão junto de vós.
Perdi pessoas que amava e amei durante anos… mas ganhei o carinho e o exemplo das suas vidas.
Perdi momentos únicos da minha vida porque em vez de sorrir chorava.
Mas a vida é um baile e tenho de seguir em frente mesmo com as quedas e falhas aprenderei com os erros como lições de vida

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