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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quando o medo se torna doença





Se aquela sensação de que algo ruim pode acontecer, aquele incômodo diante de um objeto, de uma pessoa, animal ou até uma situação acontecer é o medo, que funciona como uma defesa quando a pessoa se depara com algo que represente uma possível ameaça, seja ela física ou psicológica.
Apesar de ser um sentimento normal, o medo pode se tornar um distúrbio quando passa a ser persistente e excessivo. Diferente do medo normal, a fobia se transforma em algo exagerado e irracional, fazendo com que a pessoa tente evitar o que ativa o medo e suporte as situações e objetos temidos com grande ansiedade e angústia.
Se para algumas pessoas andar de elevador, por exemplo, é uma situação que não oferece perigo, para quem tem claustrofobia pode causar um desconforto e tanto. Para as pessoas que têm alguma fobia, a sensação de medo vem acompanhada de uma ansiedade intensa e em alguns casos, ocorrem até sintomas físicos que vão de taquicardia, vertigens, suor excessivo, tremores, até crises de pânico.
A fobia não tem idade pode aparecer, o transtorno pode surgir desde a infância até a fase adulta e sua intensidade varia de pessoa para pessoa. É possível que a pessoa com algum tipo de fobia consiga levar uma vida normal, sem que esse medo excessivo interfira negativamente nas atividades cotidianas.
Existem três tipos de fobia: agorafobia, fobia social e as fobias específicas.
Agorafobia:É um transtorno de ansiedade que geralmente está ligado à crises de pânico. A pessoa sente medo de estar em ambientes fechados ou em situações em que seria difícil escapar ou receber socorro no caso de uma emergência. O agorafóbico evita elevadores, locais com grande aglomeração de pessoas como cinemas, shoppings, shows, enfrentar congestionamentos, estar em ônibus, aviões, metrô, passar por túneis e pontes. Nos casos mais graves, a agorafobia pode comprometer a vida social e profissional de uma pessoa.
Fobia social: Quando precisamos nos expor publicamente, é comum que a situação gere ansiedade e apreensão. Mas para quem sofre de fobia social, atividades como trabalhar, escrever ou falar na frente de outras pessoas causam pavor. O contato com outras pessoas é visto como ameaça, pois pode causar alguma situação de humilhação, a pessoa imagina que pode fazer algo que seja considerado ridículo ou embaraçoso como gaguejar, ter um “branco” ou falar alguma besteira.
Fobias específicas: As fobias específicas são muitas. Algumas delas são relacionadas a animais, objetos e situações mais conhecidas enquanto outras, são bastante diferentes, inclusive no nome. Medo de altura, de baratas, cobras, cachorros, abelhas, medo de dentista, de injeção, de escuridão, de trovão.
Confira alguns nomes de fobias curiosas:
Ablutofobia – medo de lavar-se ou de tomar banho
Anuptafobia – medo de ficar solteiro(a)
Astenofobia – medo de desmaiar
Brontofobia- medo de trovões e relâmpagos
Coulrofobia – medo de palhaços
Eisoptrofobia – medo de espelhos ou de se ver no espelho
Iatrofobia – medo de ir ao médico
Levofobia – medo das coisas que ficam ao lado esquerdo da pessoa
Tripanofobia – medo de injeção
Unatractifobia – Medo de pessoas feias
Hipnofobia – Medo de dormir; horror ao sono
Fonofobia – Medo e horror à sua própria voz e pavor de falar alto
Fobofobia – Medo dos seus próprios medos; de ter algum tipo de fobia




Por. Edson Rodrigues Alencar de Oliveira

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