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terça-feira, 23 de novembro de 2010

DEPRESSÃO PÓS-PARTO



A depressão (em geral), é considerada a doença do século XXI, e na gravidez - um momento onde tantas expectativas, emoções e frustrações estão à flor da pele - é preciso estar atento! Situação emocional, financeira, conjugal ou afetiva abaladas podem ser considerados fatores de risco (nenhum artigo mencionou histórico familiar de depressão ou ansiedade como fator de risco).


A psicóloga Vera Iaconeli, em seu artigo "Depressão pós-parto, psicose e tristeza materna" afirma que: "(...)Mesmo mulheres com boa organização psíquica podem se ver frente a situações em que a rede social falha. A DPP acomete entre 10% e 20% das mulheres, podendo começar na primeira semana após o parto e perdurar até dois anos. Há fatores de risco que vêm sendo estudados e demonstram uma alta correlação com a DPP. Entre eles temos: mulheres com sintomas depressivos durante ou antes da gestação, com histórico de transtornos afetivos, mulheres que sofrem de TPM, que passaram por problemas de infertilidade, que sofreram dificuldades na gestação, submetidas à cesariana, primigestas, vítimas de carência social, mães solteiras, mulheres que perderam pessoas importantes, que perderam um filho anterior, cujo bebê apresenta anomalias, que vivem em desarmonia conjugal, que se casaram em decorrência da gravidez."


A manifestação da doença pode acontecer em vários graus e de diferentes formas. Veja o que diz o blog do psiquiatra Dr. Leonardo Figueiredo Palmeira:


"...Mães deprimidas são descritas como tendo dois padrões diferentes de comportamento durante suas interações com seus bebês:

Comportamento retraído ou desestimulante - mães que ficam cerca de 80% do tempo distantes de seus bebês e não respondem quando eles estão aflitos, incluindo pouca verbalização com a criança, pouco contato físico, dificuldade em olhar o bebê e atitudes negligentes.

Comportamento intruso ou super-estimulante - mães que cuidam de seus bebês de forma áspera e os tratam de maneira irritadiça ou agressiva em cerca de 40% do tempo, incluindo brincadeiras brutas, cutucões, puxões e beliscões.
(...)



Na blogsfera a gente encontra inclusive um blog sobre depressão pós-parto com relatos de mães, textos tipo auto-ajuda, e terapias alternativas como acupuntura e aromaterapia, que podem esclarecer e ajudar a buscar a cura. O caso pode ser sério, uma mulher do interior de São Paulo até fugiu deixando a filha para trás - veja o blog que busca informações sobre ela: - Procurando Luciana.


É fundamental o apoio profissional, e para prevenir e tratar problemas como este, o melhor é poder contar com uma ajuda de um psicólogo e psiquiatra desde o período da gestação, para saber como lidar com todo o processo de gerar um filho e a inevitável mudança de vida que isso traz. O Dr. Leonardo diz também em seu blog que "A maioria dos casos de depressão pós-parto chegam ao psiquiatra com 6 meses ou 1 ano de atraso, quando já há muitos prejuízos para a mãe e seu bebê, quando as relações disfuncionais estão cristalizadas. O tratamento da depressão pós-parto envolve medicação e terapia. Os antidepressivos são os medicamentos de escolha, havendo antidepressivos que podem ser tomados sem prejuízos à amamentação, preocupação que muitas vezes afasta a mãe do tratamento, por medo de ter que interromper o aleitamento. A terapia deve focar aspectos emocionais e preocupações da mãe, produzindo reflexões e estimulando a auto-crítica em relação aos padrões de comportamento na interação com o bebê, valorizando o contato positivo. Algumas técnicas como treinamento de interações mãe-bebê em sessões conjuntas e o uso da música como intervenção mostraram-se eficazes em alguns estudos.

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